terça-feira, 18 de maio de 2010

Olhar dos mortos

Por fendas obscuras
Em uma noite de verão
Em que veio te as chuvas
Mantendo lhe em cárcere de solidão

Nessa ventania tortuosa
Sigo a trilha do coração
Trilha tenebrosa
Onde não se escuta mais as oração

Tenho o vislumbre de uma menina
Em que sinto o odor de absinto
Em tuas palavras há rima
A morte logo se aproxima

Capuz e violino
Navega nesse rio imundo
Da morte toca o hino
O barqueiro do sub-mundo.

Um comentário:

  1. meu adorei, muito bom, você escreveu com a alma isso é demais, querido se cuida...

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